Estou tentando falar sobre isso aqui no Pesquisas de Química. O assunto não tá dando lá muito ibope, mas… Não é pra produzir e vender mais Sempre Livre, mas pra entender muita coisa e de cunho mais social, ambiental e químico. Daí vem a minha antiga e imensa vontade de mudar esses padrões, pois sempre me incomodou muito a questão do consumo e descarte dos absorventes, do que eles são feitos, se são degradáveis, se o uso é saudável, higiênico etc… Por que não mudar os valores, educação, cultura, paradigmas da questão dos absorventes para alternativas mais econômicas e sustentáveis, mais ambientais? Comprar modess todo mês e usar por vários dias, 2 ou 3 x por dia, trocar toda hora, etc… Interno ou o normal, é mto gasto, é muito descarte. Praonde vai tudo isso, do que é feito esse absorvente e qual seria a forma de gestão desse resíduo e qual impacto causa ao meio ambiente. Complicado. Hoje existem várias alternativas mais sustentáveis como as calcinhas menstruais e coletores, que inicialmente parecem economicamente caros, mas são muito mais duráveis e vão gerar muito menos gastos de absorvente e gerar menos resíduo, consequentemente impactar menos o meio ambiente. Agora pensem: por que o governo quando houve aquela polêmica toda não investiu em palestras, aulas e formação de professores para educar suas alunas de escolas e em clínicas da família e postos de saúde e hospitais não fizeram uma reeducação da população para o uso desses métodos? Qual interesse nos convênios com empresas como Sempre Livre e outras para distribuição de absorventes? Não poderíamos mudar de lugar e ocupar outro tipo de geração que além de diminuir a pobreza menstrual, ser mais digna e também mais sócioambientalmente consciente?
Sobre a dignidade menstrual e a indústria envolvida nisso
10/01/2022 por Cristiana Passinato
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