Quando Bachelard fala das “ilusões”, ele fala de conceitos subjetivos ligados ao realismo.
Imagens concretas, pouco elaboradas, não-abstratas.
Quando se busca evoluir o espírito científico e desenvolver o exercício da psicanálise do senso comum o que se realiza é uma espécie de exorcismo de valores.
O cientista ou estudante de ciências deve buscar construções mais abstratas, menos ligadas à sensualidade, às metáforas mal feitas e outros elementos de linguagem que nos iludem e satisfazem assim esgota-se a busca pelo objeto científico mais matemático. O que nunca deve ser esgotado.
O movimento de busca e pesquisa, cálculo, abstração é constante, eterno na epistemologia do conhecimento pensada por Bachelard.
Na superfície não nos aprofundamos para buscar o racionalismo das coisas e estamos fadados à vulgaridade, segundo ele.
“A ciência não é fácil.”
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