Eu acho que se formos a fundo e buscarmos porque estudamos e repassamos o que estudamos para nossos alunos da forma como nos foi apresentado esse tema, pode ser por pura tradição que usemos esse formato.
A metodologia de agrupar substâncias no mesmo grupo por terem características similares, ao meu ver é herdada da Química Inorgânica, pois há estudos de grupos de elementos e espécies desses elementos e carreado, inclusive para a química analítica, mais especificamente a análise qualitativa.
Por isso, acredito que por anos seja essa a única forma apresentada para alunos de NM.
Mas vendo a fundo, buscando os teóricos citados, seus esperimentos e teorias ligadas aos experimentos utilizados por eles, por exemplo, toda teoria ácido-base aquosa utilizando os conceitos ditos de Arrhenius, quando o que o próprio cientista disse foi completamente distorcido.
Agora, basta saber, precisamos manter conceitos errados e criarmos problemas para os alunos ainda no futuro, ou podemos buscar metodologias diferentes que contornem esse problema para que os alunos possam aprender de verdade e não só decorar nomes e classificações tão somente?
Bom domingo,
Cristiana
Vamos contornar esse obstáculo?
⊙△⊙ Ensinar Funções Inorgânicas, agrupando os compostos como ácidos, bases, óxidos e sais e depois classificando-os como, por exemplo, óxido de caráter ácido, básico, sal ácido, sal básico etc, seria o melhor caminho? (◡‿◡✿)
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A resposta é sim, mas a forma de ensino é que tem de ser mudada. Não acredito que a memorização deva ser privilegiada no ensino deste conteúdo. Para mim e muito mais válido a compreensão de como se chegou a essa nomenclatura, a qual resumidamente veio como forma de sistematizar o conhecimento disperso pelos alquimistas. Normalmente gosto de comparar a nomenclatura a carteira de identidade, onde a mesma é um resumo das características do ser que a possui (áxido, peróxido, superóxido, ácido, hidreto, base ou sal)
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