Um bom exemplo de um obstáculo encontrado no nosso meio educacional com nossos alunos da generalização do conhecimento de senso comum.
Precisamos quebrar alguns paradigmas e criar rupturas que busquem criticidade ao nosso alunado para que ele venha a buscar o conhecimento através da sua própria construção, pesquisa e embase o conhecimento para ele realmente vir a ser eficaz.
Como se faz isso? Problematizando, como dizia Freire.
Não é só contextualizar por contextualizar, mas buscar com os alunos o porquê daquele tema usado está sendo usado e precisa ser discutido.
Não se aprende o que não se vive, e não se aprende o que não se conhece, e para conhecer o aluno tem que vivenciar.
Ok!
E como ficam os assuntos mais abstratos, mais distanciados de sua realidade?
É essa a preocupação do professor de química e ciências.
Temos a natureza ao nosso favor, a vida, o mundo, pois sem química não há nada disso, porém os assuntos abordados e as representações, modelos, leis, teorias são todas muito estratosfericamente abstratas, muito matemáticas e surreais para o aluno que está completamente disperso e antenado com tudo, menos o que estamos colocando no quadro negro e falando em nossos discursos cristalizados que cumprem o Currículo Mínimo e prazos para serem ministrados em sala de aula.
Precisamos rever, diante disso, toda uma perspectiva de como ensinar ciências.
Como fazer?
Depende de você colega professor.
Cada sala de aula é um laboratório rico e amplo para tal.
Basta querermos mudar, e precisamos!
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