Acho que compaixão não tem seletividade de lugar, nem de dimensionar dor.
Temos lugares de povos, culturas e vivências diferentes, mas lições das mais diversas podem ser tiradas de cada tragédia, mas parece que ninguém aprende.
Não é porque no meu país ocorreu algo trágico que eu vou fechar os olhos para o mundo, e nem ao contrário, não é porque lá fora ocorreu algo chocante que vou deixar de me importar e lembrar do que está sendo mais complexo e difícil de reparar até do que aconteceu lá fora.
O fato é que estamos precisando urgente de atenção a tudo que tem acontecido perto ou distante da gente, e não só rezar, não só contemplar, mas buscar soluções.
Não de reparo imediato e nem paliativos, e sim estabelecer um canal e uma limpeza dos ruídos através de um canal mais eficaz…
Acredito que a Educação, a Cultura e outros correlatos possam dar conta de nossas e das futuras gerações que podem vir a evitar alguns desses tipos de realidades.
Poxa, é muito difícil pensar em conjunto, já que temos esse canal de comunicação e de informações tão instantâneas?
O problema é que não há reflexão e só exposição.
Pensemos nisso!
Não se avaliam tragédias, reflete-se sobre elas…
14/11/2015 por Cristiana Passinato
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