Na quarta-feira passada, dia 23/07, pude vivenciar uma experiência muito gostosa entrando pelo portão da antiga ETFQ-RJ, ou simplesmente Federal de Química para nós ex-alunos (muitos conheceram ainda como CEFETEQ-RJ). Quando entrei me senti novamente como há 15 anos atrás, aliás, há 22, quando entrei lá, em 1993, no segundo semestre. Entrei lá nessa época, 1993 e saí mesmo de lá, em 2000 por conta de alguns projetos meus que dei continuidade e queria levar para UERJ e pesquisar um lava olhos que pudesse proteger pessoas que manipulassem sempre ácido fluorídrico (HF), mas não tive condições e nem infraestrutura de continuar com o projeto que advinha de um grande projeto sobre acidentes em laboratório que passei a pesquisar um produto importante toxico-farmacologicamente na segurança em laboratório que era o ácido em questão, que é de manuseio perigosíssimo. O que geramos foi uma ficha de informação para esse ácido, que na época apresentamos na RA da SBQ de 1996, em Poços de Caldas e assim fui seguindo e buscando vários meios de previnir acidentes com esse ácido até a ideia do lava olhos que parou nessa fase, de pesquisa. Voltar a subir aquelas escadas e me sentir uma aluna era uma coisa mais que interessante, eu ao me deparar com um painel que trazia algumas lembranças anteriores a mim, me fizeram entrar em uma espécie de túnel do tempo.
Encontrei as professoras Rosângela Rosa que é uma amiga querida hoje e a minha madrinha de crisma, ex-professora e, hoje diretora geral do campus Maracanã (fato que me deixou muito feliz). Fui muito bem recebida.
Foi na segunda palestra do dia, depois da aula introdutória sobre Ariano Suassuna que o professor Aramis David proferiu, o escritor e pesquisador especialista em cordel brasileiro, Aderaldo Luciano além da palestra ministrada com maestria, abriu suas falas com um poema meu, o “Espera”, do meu livro “Ebulições”:
E a emoção não parou por aí, logo depois, auditório cheio de alunos e professores do IFRJ e fui chamada para compor a mesa-redonda de autores da tarde. Fui eu, o ex-aluno também Antonio Madeira e o professor da casa, de análise instrumental, Hiram da Costa Araujo Filho que falava do pré-lançamento de seu livro com o professor Ademário Iris da Silva Junior.
Depois tivemos um momento teatral dos alunos, de um grupo de alunos, o Coletivo Hidrogênio Nascente que apresentou esquetes de uma peça chamada “Paralelo Inóspito”, muito interessantes, sobre diversos temas que precisam ser conversados nos bancos escolares, tais como: Assédio, preconceitos raciais, religiosos, etc…
Por fim, no encerramento, assistimos a peça divertidíssima que tratava também de assuntos muito reflexivos, com Marcos Americano, “Dia de louco”:
Foi muito bom, e rever pessoas queridas ainda, foi demais…
Tem mais por aí… Aguardem, eu voltarei! =)
Parabéns!!!!!!! 😉
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Obrigada, Rita!
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