Durante a greve longa do Estado pude refletir muito sobre meu papel de professora e minha praxis em sala de aula.
Ingressei em alguns cursos de pós graduação, 2, no caso. Um deles um aperfeiçoamento do CEDERJ/CECIERJ.
Graças a essa pausa necessária às vezes para nossa reflexão e ao novo olhar trazido pelo debate constante do curso, além da pós graduação na UFRJ de “Políticas Públicas e Projetos Socioculturais em Espaços Escolares”, na área de Educação, comecei a repensar minhas aulas.
Estava há algum tempo me sentindo estagnando, desestimulada. De baixa auto-estima mesmo.
Foi na volta que decidi: NÃO VOU MAIS DAR AULAS COMO VENHO DANDO.
Na Escola Bahia, quando saí de lá, eu estava fazendo esse movimento, o que havia me feito me perder no meio do caminho?
Alternativas simples, materiais alternativos do cotidiano de baixo custo ajudam a dar uma outra cara e dinâmica à didática de determinados temas abordados, no caso, na área de ciências, na disciplina de Química mais especificamente falando.
Vai ser exatamente a primeira experiência com 3 turmas nessa perspectiva que irei a seguir tentar documentar.
Já havia feito uma dinâmica sobre a organização da tabela periódica, que vou o roteiro de plano de ação do bimestre passado que o curso do CECIERJ/CEDERJ tinham proposto e foi muito bem aceita a atividade. Tentei mais uma vez.
A ousadia está dando certo…
O resultado foi bem visto pela direção e pelos outros colegas, bateram até fotos… E vamos ousar daqui por diante muito mais. O objetivo é que eles aprendam e levem para suas vidas esse aprendizado.
Vejam como foi bem legal:
Vejam ainda as fotos:
Uma observação importante a ser feita:
Nesse momento inicial, eu aceitei que eles tratassem tudo como “molécula”, “composto”, “substância”, em um segundo momento, apontarei a diferença entre compostos moleculares e substâncias ou cristais iônicos, mostrando-lhes suas propriedades, pois o seguimento será unir átomos que todos fizerem para construir o conceito de ligações intermoleculares, e mostrar as forças e formas que serão apresentadas justificando assim as propriedades consequentes de cada tipo de composto. Eles mesmos irão diferenciar de alguma forma sem que eu aponte traumaticamente o erro, dizendo tão simplesmente que está errado.
Quero estimular que eles compreendam as coisas de forma gradual, porém definitiva, e de forma agradável e bem mais aplicado e visual na vida deles.
Enfim, vamos seguindo e as próximas experiências serão sempre postadas para todos poderem compartilhar essas vivências pedagógicas que são tão ricas e importantes para todos nós.
Cresçamos juntos! O que importa é educar com o que podemos e oferecermos a visão crítica tão almejada por todos nos nossos jovens no Nível Médio.
Interessante buscar novas estratégias de ensino, mas eu alteraria algumas coisas, sei que é mais fácil alterar do que criar, mesmo assim eu sugiro que use outros materiais, sementes por exemplo, para minimizar o uso de isopor que posteriormente será jogado fora e que ocupa muito espaço…e que só construa substâncias moleculares, muito difícil desconstruir modelos…
Existem muitos programas na internet que possibilitam a construção de moléculas tridimensionais…os aluos certamente vão gostar. Desculpe a intromissão, mas ouse mesmo…instalações em parceria com Arte também funciona muito…bom trabalho!
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Pensei em outros materiais, mas encareceria para meus alunos, eles quem compraram o material, não a escola.
E sobre modelos computacionais, eu os usaria se a escola disponibilizasse um espaço com computadores para uso, ou seja, nossa escola não possuí sala de informática.
Eu trabalho com o que posso e tenho, querida. Uma das alunas mora em frente a uma fábrica de isopor e consegue o material com facilidade – isso foi questionado e pesquisado, ou seja, não foi uma decisão aleatória.
A quantidade de isopor usada não será tão perniciosa ao meio ambiente, e eu garanto que muitas outras atividades são mais agressivas que a de construção de modelos como esse.
A direção está guardando esse material, pois eu uso em outras aulas como alguns exemplos.
No que eu for avançando, terei outras alternativas e ideias com eles, tais como: massinha de modelar, palitos e canudos e por aí vai. A imaginação viaja mesmo.
O professor pesquisador vê todos os lados, Christina, e não duvide que vi todos. O melhor foi a escolha dessa atividade como foi mesmo executada, acredite.
Bom dia.
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